sábado, 25 de outubro de 2008

No meu dia de aniversário recebi a maior prenda do mundo. Um ABRAÇO tão sentido e caloroso da minha querida MÃE.

Não dá para descrever. Foi tão bom!! Parece que não a abraçava à tanto tempo.

Foi, é e sempre será a melhor prenda.
Esta semana apareceu uma nova luzinha no meu horizonte profissional.

Poderei ser integrada no programa de Estágios Profissionais do próximo ano (a começar em janeiro), na minha área, e numa das empresas do meu interesse.

É verdade que ainda falta algum tempo... mas é algo.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Se eu conseguisse passar para aqui aquilo que tem sido os meus últimos dias.
Se eu conseguisse escrever tudo aquilo que me vai na alma e no coração.
Se eu conseguisse saber o que vai além deste silêncio que me rodeia.
Se eu...
Se...

A minha vida nos últimos dias não passa de "SES".

Cada vez me reconheço menos.

Nunca fui pessoa de SE e agora eles são uma constante na minha vida.

Não sei onde está aquela segurança e determinação que eram os principais traços da minha personalidade.

Estou desiludida, mas pior que estar desiludida é estar desiludida comigo mesma.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Hoje aprendi, da pior forma, uma ou duas lições.

1) A primeira impressão é sempre a que corresponde à verdade. Pelo menos no meu caso, não devo subestimar o meu instinto.

2) Nunca levantar um pé sem ter o outro bem firme na terra.

Cometi um erro, e grave.
Não confiei no instinto e deixei-me levar. Confiei. Acreditei. Sonhei. E agora estou aqui a juntar os estilhaços que sobraram. Depois da tempestade vem sempre a bonança. Amanhã já terei encontrado o Norte.

Não deitei nem uma lágrima, fui forte.

Amanhã volto a aparecer de cabeça bem erguida, porque eu sou forte. Porque aquilo que aparece no meu caminho para deitar-me abaixo e uso como degrau para subir mais alto.
Há assuntos com os quais não consigo lidar de forma natural, assuntos que me perturbam.
Não consigo aceitar e entender a morte. Sei que é a única coisa que temos de certo nesta vida, mas não consigo.
Passei a minha vida agarrada a uma falsa ideia de que aqueles que mais amo nunca irão faltar, estarão sempre a meu lado, poderei sempre ouvir a sua voz, sentir o calor do abraço carinhoso...não me imagino a viver sem estas pessoas e sem todos os seus gestos afectuosos.
Claro que com o passar dos anos, fui perdendo pessoas importantes na minha vida. Fui tendo a noção que as pessoas desaparecem, deixando um vazio que só é preenchido porque ainda tenho comigo pessoas de quem gosto muito e que essas sim me farão verdadeiramente falta, pois são o meu pilar, a razão da minha existência.
Parece estranho?!
Acho que a perda que mais me vai doer é a dos meus pais, principalmente a minha mãe que para mim é TUDO. MESMO TUDO!!
Custa ver os anos a chegar, custa ver que estão a chegar aqueles sinais de idade. A osteoporose, o cansaço de uma vida de luta, o rosto fatigado de todas as frustrações de uma vida (sim porque a vida nem sempre é rosas), a falta de vontade de continuar a lutar por algo em que acredita, a vontade de desistir de coisas que lhe são importantes.
Doí muito assistir a isto sem saber o que fazer.
Custo não ter uma família grande e unida por perto. Custo olhar no seu rosto e conseguir ler aquilo que me esconde para não fazer sofrer, custa a ausência daquele sorriso que vem de coração cheio. Custa...
Vejo/sinto que se está a ir abaixo. Sei que não tenho ajudado muito para que isso não aconteça. Mas neste momento a minha própria vida é rol de frustrações e de expectativas defraudadas.
Sei que a osteoporose na anca que a incomoda a andar também a afecta psicologicamente, é o sentir que algo está a mudar, que já não tem a mesma disponibilidade física para levar o mesmo ritmo de vida que levava e que tanto a fazia feliz e lhe dava vida. Tenho medo que isto lhe traga outros problemas, depressão por exemplo. Ás vezes fala nisso, diz "aindã não caí numa depressão por sorte".
Tem os filhos longe, o meu pai também não tem se revelado um companheiro de todas as horas.
Além de tudo isto, tem a mãe (minha querida avó) com 94 anos que dia após dia começa a ficar abatida. Quando até agora demonstrava uma rara energia e força de viver para a idade que tem.
Custa tanto ver estes sinais do tempo a chegar. Não consigo lidar com isso. Não estou a dar o apoio que devia dar, provavelmente porque não aceitei o inevitável. Que a idade chega.
Hoje estou tão triste e melancólica. Aqueles dias em que as lágrimas são a minha companhia.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O que há em mim é sobretudo cansaço

O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.

A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.

Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...

E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...

Álvaro de Campos

segunda-feira, 6 de outubro de 2008


Hoje fui ao centro de saúde tratar de actualizar a minha vacinação, tenho PAVOR de agulhas. Já não lá ia a algum tempo, achava que ia ter muiitas atrasadas. Felizmente não, foi apenas uma, a do Tétano. Estava em "pânico"... Porquê?! Porquê que sou assim?! É que não custa mesmo nada, mas isto digo agora, porque antes.... aiii que nervos.
Acabei por falar ao enfermeiro sobre estas minha dúvidas sobre a Tensão Arterial, confirmou que aqueles valores demonstram a mínima um pouco alta, mas nada de alarmante.
Fez a medição lá e estava 12/7, disse que está boa, que não tenho que me preocupar.
Isto será uma herança genética, visto que o meu pai é Hipertenso. Por esta razão tenho que ter mais cuidado com a minha qualidade de vida.
Aconselhou-me, ainda, a marcar uma consulta de rotina para ver como está a minha saúde. Sim é isso que vou fazer.
E lá se passou, quase, mais um dia, sem que nada de interessante tenho ocorrido.

domingo, 5 de outubro de 2008

Ultimamente ando um pouco preocupada com a minha Tensão Arterial, não sei se tenho razões para isso, mas até estou a pensar ir ao médico.
Ultimamente apresento valores assim:
104/76
115/74
119/75
A minha preocupação é por achar que a diferença entre pressão sistolica (primeiro valor) e a pressão diastolica (segundo valor) é muito pequena.
Não sei se tenho razões para estar preocupada, não estou bem informada sobre o assunto, mas se alguém estiver digam-me algo sff. :)
Acho que até tenho uma vida saudável, não fumo, não bebo, não bebo café, fritos e gorduras já desapareceram cá de casa há muito tempo, pratico desporto 2/3 vezes por semana... Sei que últimamente ando sempre ansiosa e stressada... Não sei...