terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Neste momento, se pudesse, desligava o interruptor. Mas as coisas não são assim tão simples...
Estamos a 15 dias do Natal, na rua já cheira a Natal há muito tempo, contudo o meu espírito natalício é pouco ou nenhum.
Ano após ano sinto cada vez menos o Natal. E este ano ainda menos. Se pudesse saltava esta quadra.
Aqui em casa a minha mãe já começou com os preparativos, já tem o pinheiro enfeitado e a casa também já está semi-decorada.
Não me apetece pensar que é Natal outra vez, não me apetece pensar em prendas, em decorações, em reuniões familiares... não me apetece pensar que o ano está a acabar e com ele tantos objectivos ficaram por concretizar.
2008 até foi um ano marcante, aconteceram coisas boas, alcancei algumas metas... mas queria mais, planeei mais, sonhei com muito mais... e foi isso mesmo, não passou de um sonho.
Porquê que tenho sempre expectativas muito altas em relação ao mundo/pessoas á minha volta?! Depois dá nisto, acordo com um sentimento de frustração e desapontada com a vida.
Porquê que não posso controlar os meus sentidos, porquê que não posso sentir só e quando quero?! Porquê que tenho a tendência de aproximar-me de pessoas erradas?! Porquê que quero sempre mais e mais de mim, das pessoas, do mundo?!

domingo, 7 de dezembro de 2008

" Nunca amamos alguém.
Amamos somente a ideia que fazemos de alguém.
É a um conceito nosso, em suma, é a nós mesmo que amamos."

sábado, 8 de novembro de 2008

No domingo passado a minha querida avó passou mal. Desmaiou. E mesmo depois de "acordar" manteve-se algum tempo sem falar. Quando falou, mostrou sinais de não estar em si. Dizia coisas sem nexo.
Claro que foi levada imediatamente para as urgências da zona, onde a exma. sra. dra. apenas disse: "É a idade." Eu sei que a minha avó tem muita idade, 94 anos não é brincadeira, mas acho que esses 94 anos de idade merecem mais respeito e atenção por parte dos outros.
Acredito que se fosse uma pessoa muito mais jovem seria submetida a outros exames de forma a testar e comprovar a que se devia o desmaio e falta de juízo. Posso estar a dizer uma barbaridade, mas não consigo ver a minha avó mal e ficar de braços cruzados simplesmente porque já viveu muitos anos.
Nos primeiros dias ainda estava muito confusa, agora, apesar de já estar em sim, já não sai da cama.
Custava imenso vê-la fora de si, a chamar a minha mãre (sua filha) de mãe. Pensei tanta coisa ao mesmo tempo. Ás vezes somos tão egoístas, queremos ter sempre as pessoas que mais amamos presentes mesmo quando estão em situações de sofrimento. Não vou dizer que minha avó esteja em sofrimento fisico, pois não está. Mas psicologicamente está a sofrer.
Agora que está em si, e está numa cama, tendo sido uma pessoa tão cheia de vida, e neste momento que se vê sem forças para sair da cama pelos seus próprios pés, chora. Chora quase como uma criança. E custa vê-la chorar, são poucas as lembranças de vê-la a chorar.
É a lei da vida, e um dia mais cedo ou mais tarde, as coisas seguiriam o seu rumo.
Tenho saudades, saudades daquele mulher cheia de vida e independente apesar da sua bonita idade. Tenho saudades de sentir a sua vontade viver, de sentir que mesmo que vivesse 100 anos nunca seria velha.
Foi, é e sempre será uma das mulheres da minha vida. Viva o que viver, aconteça o que acontecer nunca a vou esquecer e sobretudo nunca esquecerei os valores que me transmitiu e toda a força de viver que transbordava de todo o seu ser.

sábado, 25 de outubro de 2008

No meu dia de aniversário recebi a maior prenda do mundo. Um ABRAÇO tão sentido e caloroso da minha querida MÃE.

Não dá para descrever. Foi tão bom!! Parece que não a abraçava à tanto tempo.

Foi, é e sempre será a melhor prenda.
Esta semana apareceu uma nova luzinha no meu horizonte profissional.

Poderei ser integrada no programa de Estágios Profissionais do próximo ano (a começar em janeiro), na minha área, e numa das empresas do meu interesse.

É verdade que ainda falta algum tempo... mas é algo.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Se eu conseguisse passar para aqui aquilo que tem sido os meus últimos dias.
Se eu conseguisse escrever tudo aquilo que me vai na alma e no coração.
Se eu conseguisse saber o que vai além deste silêncio que me rodeia.
Se eu...
Se...

A minha vida nos últimos dias não passa de "SES".

Cada vez me reconheço menos.

Nunca fui pessoa de SE e agora eles são uma constante na minha vida.

Não sei onde está aquela segurança e determinação que eram os principais traços da minha personalidade.

Estou desiludida, mas pior que estar desiludida é estar desiludida comigo mesma.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Hoje aprendi, da pior forma, uma ou duas lições.

1) A primeira impressão é sempre a que corresponde à verdade. Pelo menos no meu caso, não devo subestimar o meu instinto.

2) Nunca levantar um pé sem ter o outro bem firme na terra.

Cometi um erro, e grave.
Não confiei no instinto e deixei-me levar. Confiei. Acreditei. Sonhei. E agora estou aqui a juntar os estilhaços que sobraram. Depois da tempestade vem sempre a bonança. Amanhã já terei encontrado o Norte.

Não deitei nem uma lágrima, fui forte.

Amanhã volto a aparecer de cabeça bem erguida, porque eu sou forte. Porque aquilo que aparece no meu caminho para deitar-me abaixo e uso como degrau para subir mais alto.
Há assuntos com os quais não consigo lidar de forma natural, assuntos que me perturbam.
Não consigo aceitar e entender a morte. Sei que é a única coisa que temos de certo nesta vida, mas não consigo.
Passei a minha vida agarrada a uma falsa ideia de que aqueles que mais amo nunca irão faltar, estarão sempre a meu lado, poderei sempre ouvir a sua voz, sentir o calor do abraço carinhoso...não me imagino a viver sem estas pessoas e sem todos os seus gestos afectuosos.
Claro que com o passar dos anos, fui perdendo pessoas importantes na minha vida. Fui tendo a noção que as pessoas desaparecem, deixando um vazio que só é preenchido porque ainda tenho comigo pessoas de quem gosto muito e que essas sim me farão verdadeiramente falta, pois são o meu pilar, a razão da minha existência.
Parece estranho?!
Acho que a perda que mais me vai doer é a dos meus pais, principalmente a minha mãe que para mim é TUDO. MESMO TUDO!!
Custa ver os anos a chegar, custa ver que estão a chegar aqueles sinais de idade. A osteoporose, o cansaço de uma vida de luta, o rosto fatigado de todas as frustrações de uma vida (sim porque a vida nem sempre é rosas), a falta de vontade de continuar a lutar por algo em que acredita, a vontade de desistir de coisas que lhe são importantes.
Doí muito assistir a isto sem saber o que fazer.
Custo não ter uma família grande e unida por perto. Custo olhar no seu rosto e conseguir ler aquilo que me esconde para não fazer sofrer, custa a ausência daquele sorriso que vem de coração cheio. Custa...
Vejo/sinto que se está a ir abaixo. Sei que não tenho ajudado muito para que isso não aconteça. Mas neste momento a minha própria vida é rol de frustrações e de expectativas defraudadas.
Sei que a osteoporose na anca que a incomoda a andar também a afecta psicologicamente, é o sentir que algo está a mudar, que já não tem a mesma disponibilidade física para levar o mesmo ritmo de vida que levava e que tanto a fazia feliz e lhe dava vida. Tenho medo que isto lhe traga outros problemas, depressão por exemplo. Ás vezes fala nisso, diz "aindã não caí numa depressão por sorte".
Tem os filhos longe, o meu pai também não tem se revelado um companheiro de todas as horas.
Além de tudo isto, tem a mãe (minha querida avó) com 94 anos que dia após dia começa a ficar abatida. Quando até agora demonstrava uma rara energia e força de viver para a idade que tem.
Custa tanto ver estes sinais do tempo a chegar. Não consigo lidar com isso. Não estou a dar o apoio que devia dar, provavelmente porque não aceitei o inevitável. Que a idade chega.
Hoje estou tão triste e melancólica. Aqueles dias em que as lágrimas são a minha companhia.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O que há em mim é sobretudo cansaço

O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.

A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.

Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...

E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...

Álvaro de Campos

segunda-feira, 6 de outubro de 2008


Hoje fui ao centro de saúde tratar de actualizar a minha vacinação, tenho PAVOR de agulhas. Já não lá ia a algum tempo, achava que ia ter muiitas atrasadas. Felizmente não, foi apenas uma, a do Tétano. Estava em "pânico"... Porquê?! Porquê que sou assim?! É que não custa mesmo nada, mas isto digo agora, porque antes.... aiii que nervos.
Acabei por falar ao enfermeiro sobre estas minha dúvidas sobre a Tensão Arterial, confirmou que aqueles valores demonstram a mínima um pouco alta, mas nada de alarmante.
Fez a medição lá e estava 12/7, disse que está boa, que não tenho que me preocupar.
Isto será uma herança genética, visto que o meu pai é Hipertenso. Por esta razão tenho que ter mais cuidado com a minha qualidade de vida.
Aconselhou-me, ainda, a marcar uma consulta de rotina para ver como está a minha saúde. Sim é isso que vou fazer.
E lá se passou, quase, mais um dia, sem que nada de interessante tenho ocorrido.

domingo, 5 de outubro de 2008

Ultimamente ando um pouco preocupada com a minha Tensão Arterial, não sei se tenho razões para isso, mas até estou a pensar ir ao médico.
Ultimamente apresento valores assim:
104/76
115/74
119/75
A minha preocupação é por achar que a diferença entre pressão sistolica (primeiro valor) e a pressão diastolica (segundo valor) é muito pequena.
Não sei se tenho razões para estar preocupada, não estou bem informada sobre o assunto, mas se alguém estiver digam-me algo sff. :)
Acho que até tenho uma vida saudável, não fumo, não bebo, não bebo café, fritos e gorduras já desapareceram cá de casa há muito tempo, pratico desporto 2/3 vezes por semana... Sei que últimamente ando sempre ansiosa e stressada... Não sei...

domingo, 28 de setembro de 2008

Às vezes parece que nunca estamos no sitio certo à hora certa.
E é isso que eu sinto, hoje, passados 10 anos quase, dei comigo a pensar se naquele dia estava no sitio certo. E se não estivesse lá o que seria a minha vida hoje. São questões que nunca vou obter resposta, como tantas outras que surgem entre as minhas crises existenciais.
Há quase 10 anos atrás conheci alguém, com o passar dos dias tornou-se importante, começamos a namorar e ainda hoje estamos juntos. Mas os últimos tempos não têm sido nada semelhantes aos momentos vividos no início.
Algo desapareceu, algo deixou de existir entre nós. Não somos daqueles casais que estamos sempre a discutir, não é isso.
Mas acabaram-se os momentos bons, acabaram-se as longas conversas, acabaram-se os planos, os desejos em comum, acabou-se a cumplicidade... Tudo passou a ser normal entre nós.
Pelo menos é isto que sinto. Não sei o que ele sente, nunca lhe perguntei, nem tenho vontade de o fazer. Não será a atitude mais correcta, eu sei. Mas optei por viver assim, dia após dia e esperar para ver o que me reserva o dia de amanhã.
Passo muito tempo sozinha, magoa-me é verdade, mas por outro lado é quase uma escolha minha. É estranho, mas muitas vezes prefiro estar só em casa e sentir-me só do que estar junto de pessoas que me identifico cada vez menos.
Pensar nisto deixa-me angustiada. Por isso evito pensar.
Talvez esteja a hipotecar a minha (ou nossas) vida (s). Mas neste momento ainda não consigo ter coragem suficiente para tomar qualquer posição.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

... vim até aqui...queria escrever(dizer) algo, mas ando sem palavras.

Sinto-me "amarrada".

Por isso... até um dia destes.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008


Há coisas que me irritam! Ou melhor, há pessoas de quem eu gosto muito mas que de vez em quando me irritam. Quando começam com as suas opiniões, ditas de forma quase impositora... enervam...
É ponto assente que eu ando à procura de trabalho, que eu quero e preciso trabalhar. E que apesar de não procurar à muito tempo, esta situação causa-me ansiedade.
E detesto que me digam constantemente: "Não estás propriamente a morrer a fome e a precisar de dinheiro."
Já lhes disse, que não, não estou a morrer á fome, e que não se trata de precisar ou não de dinheiro, mas eu PRECISO de trabalhar. Sentir-me ocupada, sentir-me útil. E claro, não há como ganhar o ser próprio dinheiro. Começar a organizar a minha vida, ter algo meu. Desafogar os meus pais, que até agora têm suportado todas as minhas despesas. Será que alguém percebe?!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

As últimas semanas têm sido algo "emocionantes".
À cerca de uma semana casou a minha melhor amiga.
(Neste momento até pode não ser aquela pessoa que eu procuro quando estou a precisar de um ombro amigo, mas é a amiga que eu conheço a mais tempo, conheço desde sempre, desde que me conheço como gente ela já existia na minha vida, é uma amiga de longa data. Brincamos juntas, aprendemos coisas juntas, rimos juntas, choramos juntas, chateamo-nos... Costumo dizer que somos amigas já do berço. Mas as circunstâncias da vida fizeram com que nos afastássemos um pouco, crescemos e como é normal mudamos. Sei que para ela eu sou aquela amiga, mas a nossa forma de ver e viver a amizade é diferente. Eu sou muito intensa, dou tudo mas por defeito ou feitio há momentos/situações que não consigo dar tudo sem receber nada em troca e é aqui que peco, por ser exigente, por exigir dos outros aquilo que eu sou. E é nesse ponto que nos afastamos (ou fui eu que me afastei), ela é uma pessoa muito fechada e reservada. Eu não, sou mais aberta (pelo menos no que toca à amizade) e espontânea. E foi pela ausência de espontaneidade da sua parte que talvez tenhamos ficado mais distantes...)
Ainda me lembro quando veio a minha casa contar-me que tinha sido pedida em casamento. Acho que nunca a vi tão feliz em toda a sua vida. (Não teve uma vida muito fácil) Os seus olhos estavam repletos de lágrimas. lágrimas de felicidade, o coração batia tanto que parecia saltar do peito.
Naquele momento fiquei muito feliz por ela, ela merece ser feliz. Dei-lhe um abraço e desejei-lhe toda felicidade do mundo. Choramos as duas, de felicidade. Eu estava feliz por ela. Mas, logo depois, senti que a iria perder e que nos íamos afastar ainda mais. Talvez esteja a ser egoísta, talvez porque na minha vida ainda não deu esse CLIQUE...não é por mal. É porque gosto muito dela, e lamento e entristece-me tê-la longe da vista e do coração. Agora que já casou, e que sei que é a mulher mais feliz do mundo, sei que encontrou um marido à sua altura, alguém que a ama e que quer fazê-la feliz, sei que aquele dia foi o dia mais feliz da sua vida... e isto não porque ela me tenha dito, mas sim porque consigo ler nos seus olhos... ESTOU FELIZ.
Gostaria de aqui chegar e começar a escrever de forma natural, que me fluíssem as palavras de forma espontânea e conseguisse assim passar para "papel" tudo aquilo que me apetece dizer e não digo, aquilo que sinto.
Mas infelizmente (ou não) não sou dotada dessa faculdade. Em tempos, na minha adolescência, o meu passatempo favorito era escrever, o meu sonho era escrever um livro e ser professora de português/francês.
(Hoje em dia o meu "passatempo" favorito é estar com os amigos e o meu maior sonho é encontrar a luz ao fim do túnel e ser feliz. Ah...O português ficou pelo caminho e resolvi seguir os números por opção própria.)
Mas os tempos mudam, tudo muda... Acabei por seguir uma área completamente diferente, mas estou satisfeita. Agora resta encontrar trabalho, algo com que me identifique e que me sinta realizada a nível profissional. (pelo menos a nível profissional)
Parei e li o está para trás, achei um discurso pessimista... Não sou (ou pelo menos não era) uma pessoa pessimista. Talvez seja fruto da ansiedade em que vivo, ansiosa por orientar a minha vida, ansiosa pelo CLIQUE.

domingo, 10 de agosto de 2008

Desde os meus 13 anos que vivo sozinha com os meus pais. Os meus 2 irmãos saíram cedo de casa. Um deles passou a vir a casa apenas nas férias (Verão, Páscoa e Natal), o outro passou a vir apenas uma vez no ano e quando era possível. Um facto é que nos últimos anos no mês de Agosto encontramos-nos todos em casa dos meus pais. (onde eu vivo)

Neste momento, somos 9 pessoas dentro da mesma casa (contando com os rebentos). Sei que para os meus pais, principalmente para a minha mãe que aguarda e prepara esta chegada com muita ansiedade e dedicação estes dias são dias que autêntica alegria. O trabalho é também abundante, desde refeições, limpezas, roupas... o que eu considero ser uma sobrecarga muito grande para a minha mãe, que tem já os seus problemas de saúde.

Este é um dos pontos que me faz alguma confusão, e que muitas vezes faz com que entre em conflito com a minha irmã.


Por outro lado esta confusão dentro da minha casa, o ter que dividir o meu espaço e certas coisas com esta multidão faz-me confusão, ando mais irritada, stressada... há dias em que fico ansiosa para que este mês passe rápido, para que a minha vidinha volte á normalidade... afinal de contas eu também estou de férias mas acho que chego ao final do verão mais cansada ainda...
Será egoísmo?!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Hoje apetece-me dizer uma série de coisas que me atormentam, mas acho que não tenho coragem. Não sei se alguém compreenderia, eu própria não compreendo por vezes.
Sim, talvez seja cobarde... mas quem nunca o foi em algum momento?!
Sei que não tenho enfrentado as dificuldades de frente, sei que não tenho sido suficiente forte para tomar uma decisão, sei que não... EU SEI!!
Cada dia, mês, ano que passa identifico-me menos, no entanto deixo as coisas andarem... Talvez esteja a hipotecar uma vida, mas mesmo assim continuo...
Quando é que vou encontrar resposta para todas as questões (algumas existências)?
Quando é que vou tomar uma decisão e encontrar forças suficientes para defendê-la e levar até ao fim e arcar com as consequências?! QUANDO???
Quando é que vai surgir aquele momento? Aquela luz ao fim do túnel que me fará seguir na direcção certa?
Enquanto isso... eu continuo... assim... levando a vida.
Assusta-me quando penso que posso estar a cometer um grande erro, porque eu sei que há erros que não podemos corrigir e temos que viver com todas as consequências, quem sabe, durante uma vida.
Poderei estar a hipotecar a felicidade...

quinta-feira, 17 de julho de 2008

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Sou uma pessoa de extremos, tanto estou MUITO bem como estou no extremo oposto. O problema (que espero que não seja verdadeiramente um problema) é que isso ultimamente acontece com frequência. Hoje estou naqueles dias... dias em que estou em baixo. (Isto para não dizer deprimida, pois parece-me uma palavra muito forte e negativa).
Já chorei, dizem que alivia a alma... talvez sim, mas na verdade continuo com a moral muito em baixo.
Até nem me considero uma pessoa pessimista ou negativa. Mas tenho dias...
Não acho normal que numa pós-graduação alguém desista de um exame, mas desisti.
Não acho normal que numa pós-graduação tenhamos professores tão maus como este.
Não acho normal que apesar de ter vontade de estudar, não dê para estudar simplesmente porque praticamente não temos matéria e o que temos está muito mal exposta.
Não acho normal que numa pós-graduação uma grande maioria da turma decida boicotar o exame, e que por não concordar tenha que ouvir certas e determinadas coisas.
Não acho normal... uma série de coisas.
Em suma, sinto-me tão desiludida.
(não apenas com a Pós-Graduação em si, mas sim com os colegas)
Isto porque talvez leve as coisas e as pessoas muito a sério. Um dia talvez aprenda.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Mais ou menos de férias (se é que se pode chamar férias) significa algum tempo livre para fazer algumas coisas que sempre quis fazer mas nunca fiz por diversas razões.
A primeira foi: Inscrição no Health Club.
Depois de avaliação física e da avaliação do fisioterapeuta (oferta da casa) lá fui eu á minha primeira aventura. Ah... a avaliação física foi já uma aventura. Medição da Tensão Arterial ligeiramente elevada, 13/8.
Continuando... apesar do livre trânsito ontem experimentamos Aeróbica Dance (não que fosse muito da minha vontade, mas as F's queriam muito e lá troquei o cycling), mas definitivamente aquilo é... é... de loucos. O professor é completamente maluco, tem cá uma pedalada?!!!
Passinhos todos bem coordenados e muito ao ritmo (Bumm...Bumm) da música.
Perguntou-nos no ínicio da aula com o seu sotaque de português com açúcar: "Vocês já fizeram alguma vez Aeróbica?" Nós: "Não." Ele: "Nem um passinho?" "Não" "Então vai ser um pouquinho difícil, mas não desistam, tá?" "Ok"
Na verdade, ao fim de 20 minutos de aulas só queria.... DESISTIR.
Onde vai buscar tanta energia?! ONDE?? E a coordenação?
Mas foi divertido, andávamos sempre aos encontrões e tal...

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Às vezes parece que não falamos todos a mesma língua.

Num instante criou-se um clima pesado e frio. Na verdade, não é novidade nenhuma, isto sempre aconteceu por isso já devia estar habituada.

Eh pá, só preciso que me compreendam e que digam algo que não seja... "se F. fez porquê que tu também não podes fazer?" Detesto e sempre detestei comparações. Não sou, nem nunca fui igual a ninguém, não sou melhor nem pior, sou como sou.

Será que não dá para perceber que nem sempre é fácil, e que não sou própriamente a super-mulher, que por vezes preciso de um "empurrão" de uma força?!

terça-feira, 1 de julho de 2008

Uma nova etapa

Há umas semanas atrás atingi uma das metas da minha vida, mas por mais incrível que pareça a sensação não foi nada daquilo que estava á espera. Não fiquei feliz, nem fiquei triste... foi indiferente. Fiquei assustada.
Comecei a pensar: "e agora que vou fazer da minha vida"
Porque se até agora estive ocupada, o que fazia com que não me sentisse inútil, agora vigora na minha vida uma incerteza e um vazio. Algo que me assusta.
É certo que ainda continuo ocupada, é algo que me dá imenso trabalho mas foi uma expectativa defraudada, ou seja, se no inicio estava a gostar, neste momento já não posso dizer o mesmo.
Passo a explicar do que falo, no inicio deste mês acabei o minha Licenciatura no entanto continua ocupada com uma Pós-Graduação que se revelou uma decepção.
No inicio a equipa docente era muito prestigiada e forma como transmitiam os conhecimentos e a própria matéria em si era fascinante. No entanto, com o passar dos módulos isto deixou de ser regra. Acho que a matéria poderá continuar a ser interessante mas os docentes em causa não são dotados para o ensino nem para transmitir os conhecimentos. (não querendo pôr em causa os seus conhecimentos)
A própria equipa de coordenação da PG tem falhado, no inicio foram estabelicidas certas regras, ás quais me propus, que neste momento não estão a ser cumpridas, seja em relação a datas e formas de avaliação seja em relação aos horários.
Mas agora que comecei irei até ao fim.
Entretanto, espero que as minhas expectativas em relação ao mercado de trabalho não sejam defraudadas também. Mas pelo que vejo... não sei...
Talvez não devia estar já preocupada com esta questão, mas estou.
No último ano, como estava a fazer apenas algumas cadeiras, enviei o meu CV para alguns sitios. Sem obter qualquer resposta.
Até agora não me preocupava pois ainda estava a estudar, mas e agora?! E agora que terminei, finalmente, a minha Licenciatura...?!

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Ainda não sei muito bem que vai sair daqui, mas aqui estou eu a iniciar-me (novamente) na blogosfera.
Não tenho, própriamente, o dom da escrita, já li muito mais doque aquilo que leio hoje em dia...daí que não saiba mesmo que isto será um "projecto" interessante de se ler.